Размер шрифта
-
+

Самые лучшие португальские сказки / Os melhores contos portugueses. Уровень 1 - стр. 4

No outro dia, o gigante decidiu fazer outra coisa para matar o príncipe. Então, a mãe disse que não estava bem, sem beber um copo de água de uma quinta do Rei Sábio. O príncipe foi para lá e passou pela porta do Rei Sábio mais uma vez. A filha disse ao pai que o cavaleiro do cavalo branco estava ali novamente. O rei perguntou ao príncipe para onde ele ia, e ele disse que ia buscar um copo de água para a mãe que estava muito doente. O rei disse que havia dois tanques, um de água suja e um de água limpa, e que o príncipe deveria escolher o tanque de água suja, tirar água dele e ir embora depressa, porque o portão da quinta fechava ao meio-dia e quem estivesse lá já não pode sair. Ele assim fez. Depois, quando ia para cada, o príncipe passou pela do Rei Sábio e a filha disse ao pai que o mesmo cavaleiro do cavalo branco estava ali. O pai disse-lhe para ela mandar o cavaleiro subir e quando ele colocasse o copo de água na sala, ela deveria trocá-lo – tirar aquele e colocar outro. Ela fez isso. O rei disse ao cavaleiro que sabia que ele estava a ser enganado e que, se ele estivesse com problemas, deveria dizer à mãe para fazê-lo em quatro quartos, embrulhar num lençol de linho, colocá-lo em cima do cavalo e deixá-lo ir para onde o destino o levasse.

O príncipe chegou ao palácio e, como o gigante viu que ele ainda não tinha morrido, disse à mãe para lhe dizer que ela não estava bem, sem comer uma laranja da quinta do Rei Sábio. Quando ele foi para lá, a filha disse ao pai que o cavaleiro do cavalo branco estava a passar novamente. O pai disse-lhe para mandar o cavaleiro subir. O rei perguntou para onde ele ia e o príncipe disse que ia buscar uma laranja para a mãe que estava doente. O rei disse-lhe que havia uma laranjeira cheia de laranjas muito maduras e outra cheia de laranjas muito verdes, mas que ele não deveria apanhar das mais maduras, apenas das mais verdes e também que ele deveria ir embora depressa, porque o portão da quinta fechava ao meio-dia e quem estivesse lá já não pode sair. O príncipe apanhou uma laranja das mais verdes e, quando estava a sair, o portão da quinta fechou-se atrás dele.

Quando ele voltava para o palácio, passou novamente pela casa do Rei Sábio. A filha estava na janela e disse ao pai que o cavaleiro do cavalo branco chagava. O pai mandou-o subir e disse-lhe que, quando ele colocasse a laranja na sala, ela deveria tirá-la e colocar outra no lugar. Quando ele voltou para onde estava a mãe, ela e o gigante ficaram muito zangados por ele ainda não ter morrido e o gigante disse que iria encontrar uma maneira de matá-lo. Ele disse para a mãe conseguir cortar o cabelo que o príncipe tinha no peito. Um dia, a mãe disse para o príncipe colocar a cabeça no colo dela. E quando ele adormeceu, a mãe cortou-lhe o cabelo que ele tinha no peito. Quando ele acordou, exclamou: “Ai, minha mãe, que me perdeu!” Logo que o gigante ouviu isto, ele chamou-a para lutar. O príncipe achou que ainda tinha alguma força, e decidiu lutar contra o gigante. Mas o gigante quase matou o príncipe e ele pediu-lhe para fazê-lo em quatro quartos, embrulhar num lençol de linho e colocá-lo em cima do cavalo. Assim foi feito.

O cavalo, acostumado a ir à casa do Rei Sábio, dirigiu-se para lá. A filha do rei viu o cavalo, mas não viu o cavaleiro, e ficou surpresa. Ela informou o pai e ele ordenou que dois criados tirassem com cuidado o que estava em cima do cavalo. Estenderam o lençol no meio da casa, juntaram os quartos e untaram-nos com banha do porco-espinho e deram-lhe uma laranja para cheirar. Depois, ele ficou vivo de novo. Ele começou a viver na casa do rei, e o cabelo do peito começou a crescer. Quando o cabelo cresceu tanto que houve sete voltas de cabelo à volta do corpo, o rei disse ao príncipe que a mãe dele já tinha uma filha do gigante. Ele disse: “Eu vou lá.” Mas o Rei Sábio disse-lhe: “Não, porque ainda não tens todas as tuas forças.” Ele esperou até ter as sete forças. Foi à casa do gigante, aproximou-se da irmã e cortou-lhe a cabeça. Depois o príncipe aproximou-se da mãe e cortou-lhe a cabeça. Antes, o Rei Sábio tinha dito para o príncipe dizer ao gigante que não o mataria sem lhe dar os olhos do Rei Sábio que ficou cego por causa do gigante. E o príncipe foi lutar contra o gigante. E quando o gigante foi quase morto, o príncipe disse-lhe para ir buscar os olhos do Rei Sábio, e ele encontrou os olhos e entregou-os ao príncipe. Ele trouxe-os ao Rei Sábio, colocou-os na cara dele e lavou-os com água que tinha trazido. O rei recuperou a visão. Então, ele foi ao palácio do gigante, tirou tudo o que lá estava e levou-o para a casa do Rei Sábio. Ele casou-se com a filha do rei, teve muitos filhos e viveu feliz.

Страница 4